SNEC LATAM chega ao Brasil: o que o evento histórico promete para o setor de energia solar

Você trabalha no setor de energia e sente que o Brasil está sempre “na fila” para grandes eventos internacionais. Quando finalmente uma feira global escolhe São Paulo para uma edição histórica, bate aquela dúvida: será que vai mesmo mexer com o mercado ou é só mais um evento bonito para foto?

Pois bem, a SNEC LATAM — versão latino-americana de um dos maiores eventos mundiais de energia solar — acaba de anunciar sua chegada ao Brasil, e o mercado já está de olho. Nos dias 17 e 19 de março de 2026, a primeira edição da SNEC LATAM será sediada no moderno Distrito Anhembi, se você sente que pode perder oportunidades ou está cansado de promessas vazias, fica tranquilo. Aqui você vai entender o que realmente foi anunciado, porque esse evento importa, e se vale acompanhar (ou investir tempo e dinheiro).

Neste artigo, você vai descobrir:

O que aconteceu no evento de lançamento em São Paulo

O que esperar da edição histórica da SNEC LATAM em 2025

E, principalmente, se essa novidade pode abrir portas para o seu negócio no setor de energia

Pronto para saber se esse é só mais um evento ou se realmente vai mexer com o mercado? Então, siga em frente.

O que foi o evento de lançamento

O evento de lançamento da SNEC LATAM, realizado em São Paulo, trouxe um clima de novidade e grandes expectativas para o setor de energia solar brasileiro. Reunindo empresários, investidores, especialistas e representantes de associações nacionais e internacionais, o encontro marcou oficialmente a chegada ao Brasil de uma das maiores feiras globais de energia solar, tradicionalmente sediada na China. Durante o evento, os organizadores destacaram a importância do Brasil como polo estratégico para energias renováveis e apresentaram detalhes do formato da SNEC LATAM, que chega com a proposta de ir muito além de uma feira expositiva. O grande diferencial anunciado foi a criação de um congresso técnico de alto nível, com curadoria colaborativa de especialistas renomados do setor brasileiro.

Um dos nomes de maior destaque nesse processo de curadoria é Siqueira de Moraes Neto, CEO do grupo Solan Group - PV Operation. Neto é reconhecido nacionalmente pela sua atuação em inovação, operação e manutenção de usinas solares, além de ser referência acadêmica no tema, com doutorado em Estratégia para o Desenvolvimento Institucional e Tecnológico do Setor Fotovoltaico pela UFSC. Ele também está à frente do 360 Solar, evento já consolidado em Florianópolis, conhecido por reunir as principais lideranças e debater as tendências do setor fotovoltaico nacional.

Segundo Neto, a ideia é cocriar o congresso técnico em conjunto com a equipe internacional da SNEC, ajudando a definir os temas, selecionar palestrantes e construir um conteúdo adaptado à realidade e às necessidades do público brasileiro. Como ele mesmo explicou no evento:

“Vamos cocriar o congresso técnico com a equipe da SNEC, ajudando a definir os temas, escolher palestrantes e construir um conteúdo que fale com o público brasileiro”, explicou Neto. “Essa será também uma ponte entre os nossos eventos, como o 360 Solar em Florianópolis, criando uma lógica anual de atualização tecnológica para o setor”.

"A SNEC LATAM e o 360 Solar juntos vão fortalecer a troca de conhecimento e

garantir atualização constante para o setor de energia solar no Brasil." - CEO Siqueira neto

Essa abordagem colaborativa vai permitir que o congresso técnico seja não só relevante, mas também conectado com os desafios e oportunidades reais do mercado nacional, trazendo conteúdo de ponta para os participantes. Além disso, a SNEC LATAM pretende funcionar como uma ponte entre os principais eventos do setor no Brasil. Um exemplo prático é o próprio 360 Solar, que vai alimentar discussões e debates que serão aprofundados em São Paulo, criando um calendário anual de atualização tecnológica e integração de conhecimento.

Outro ponto importante do evento de lançamento foi a presença de representantes internacionais e empresas interessadas em expor na edição de 2025, incluindo fabricantes de painéis solares, empresas de armazenamento de energia, startups e consultorias globais. O networking foi intenso, e a mensagem geral foi clara: o Brasil não só entrou de vez no radar mundial, como passa a ser referência em inovação e negócios para energia solar na América Latina.

Em resumo: o evento de lançamento da SNEC LATAM foi mais que uma cerimônia formal. Ele mostrou que, a partir de 2025, o setor de energia solar brasileiro vai contar com um espaço de negócios, atualização técnica e integração internacional inédito, abrindo novas portas e acelerando o desenvolvimento do mercado.

Por que isso importa para você!

Agora, talvez você esteja se perguntando: o que tudo isso muda na prática? Se você trabalha, investe ou se interessa pelo setor de energia solar, a chegada da SNEC LATAM ao Brasil é um marco importante — e não é exagero dizer que pode abrir um novo ciclo de oportunidades para quem estiver atento.

Primeiro, a integração entre mercados vai facilitar o acesso a tecnologias, tendências e soluções globais, mas com discussões adaptadas à realidade brasileira. A curadoria técnica feita por especialistas daqui, como Siqueira Neto, garante que o congresso não será um festival de “palestra importada”, mas sim um espaço onde os reais desafios do nosso mercado serão debatidos de igual para igual com grandes nomes internacionais.

Além disso, participar ou acompanhar eventos desse porte coloca você na frente das novidades: desde as mudanças regulatórias até as soluções práticas que já estão transformando outros países e podem ser aplicadas aqui. Para empresas, é chance de fechar parcerias, encontrar fornecedores, conhecer concorrentes e até apresentar sua própria solução para uma audiência qualificada e aberta a negócios.

Por fim, o efeito prático: com a SNEC LATAM conectando diferentes eventos ao longo do ano (como o 360 Solar), o setor ganha um calendário mais integrado, oferecendo oportunidades constantes de atualização — algo essencial num mercado que muda tão rápido quanto o de energia solar.

SNEC LATAM x SNEC China: o que muda?

Talvez você também esteja pensando: será que a SNEC LATAM vai ser só uma “filial” da famosa feira chinesa? Não exatamente. Apesar de trazer o peso da marca global, o evento brasileiro terá formato e curadoria pensados para a nossa realidade. O objetivo é criar um evento realmente útil para quem trabalha na América Latina, misturando os principais avanços globais com as necessidades e oportunidades locais.

Além disso, a presença de grandes fabricantes internacionais e a aposta em um congresso técnico colaborativo sinalizam que a SNEC LATAM veio para competir com os maiores eventos do mundo — mas com o olhar voltado para o futuro da energia limpa no Brasil e nos países vizinhos.

O que esperar para 2025?

O lançamento deixou claro: a primeira edição da SNEC LATAM vai acontecer em 2025 e promete reunir milhares de profissionais, empresas e lideranças do setor. Quem esteve no evento sentiu que o mercado está pronto para dar esse salto — e que o Brasil, enfim, vai entrar de vez na rota dos grandes eventos internacionais de energia.

Se você quer estar um passo à frente, já comece a planejar sua participação ou acompanhe de perto as próximas novidades. Quem aposta em atualização constante e networking qualificado vai sair na frente.

O que esperar para março de 2026

A primeira edição da SNEC PV & ES LATAM acontecerá de 17 a 19 de março de 2026, no Distrito Anhembi, em São Paulo. Espera-se a participação de milhares de profissionais, empresas e líderes do setor, com espaço para expositores globais e um programa técnico robusto.

Conclusão

Resumindo: a chegada da SNEC LATAM ao Brasil é um divisor de águas para o setor de energia solar nacional. Com integração de mercados, conteúdo técnico relevante e a promessa de criar um novo padrão para eventos do setor, vale a pena ficar de olho e se preparar para o que vem por aí. Se você quer crescer, inovar e fechar bons negócios no mercado de energia, esse é o tipo de oportunidade que não aparece todo dia.

Fonte: Energy channel.